Vai financiar? Confira quais fatores devem ser analisados antes de contratar um financiamento
Além da taxa de juros outros critérios devem ser considerados para garantir uma boa negociação.
Como divulgamos recentemente em um artigo sobre o mercado imobiliário em 2020 e suas perspectivas para 2021, o setor de imóveis passou por algumas oscilações durante o ano passado, mas conseguiu se recuperar e fechar o ano em alta.
Sendo assim, espera-se que o mercado se mantenha aquecido este ano, levando muitos a investirem na compra de imóveis.
Influenciado pela queda constante na taxa de juros básica (Selic), atingindo o percentual de 2%, o custo de um financiamento atualmente está em patamares historicamente baixos, o que faz com que esta operação continue sendo uma das mais procuradas na hora da compra.
Porém, ainda que o momento favoreça a negociação, o financiamento não é o único quesito com o qual o comprador deve se preocupar, sendo necessário um planejamento financeiro antes de prosseguir com a aquisição do imóvel, assim, evitando contratempos.
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Aproveite o momento e negocie as melhores taxas
Com a queda nas taxas e o aumento na procura pelo financiamento, a competitividade entre as instituições financeiras para atrair clientes tende a aumentar. O ideal é que você pesquise as opções de crédito com seu banco e também com outras instituições. Com esses dados em mãos, é possível oferecer uma contraproposta e tentar melhores taxas e prazos.
Não se esqueça de que, ao considerar alguma linha de crédito, é necessário observar não apenas os juros e taxas, mas também o Custo Efetivo Total (CET), isto é, o valor correspondente a todas as despesas e encargos incidentes na operação de crédito.
Além disso, algo que pode auxiliar na negociação é dar a maior entrada possível, contudo, é importante que esse montante não comprometa todas as economias da família.
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Os indexadores são indicadores atrelados à taxa de juros que garantem às instituições financeiras uma forma de aplicar uma correção ao montante financiado, resguardando-se de eventuais desvalorizações.
As opções no mercado hoje são a TR (Taxa Referencial) e um índice atrelado à inflação, como IPCA ou IGPM.
A vantagem das taxas pré-fixadas é a estabilidade garantida ao consumidor, por isso, é a opção mais indicada para aqueles que preferem um grau menor de risco na negociação e também para financiamentos de maior prazo.
Por outro lado, com as taxas pós-fixadas, a variação é imprevisível, já que ela dependerá da inflação e do índice ao qual a taxa está atrelada, sendo mais recomendadas para aqueles que pretendem quitar a dívida em pouco tempo, diminuindo o grau de risco.
Faça um planejamento financeiro
Ao contratar um financiamento, deve ser levado em consideração que esse é um compromisso, na maioria das vezes, de longo prazo, de 20 a 35 anos. Por isso, é importante que o comprador analise sua renda e também sua capacidade de endividamento.
Especialistas indicam que o valor da dívida a ser assumida não deve ultrapassar 30% do valor total dos rendimentos do consumidor, mas, o ideal é tentar comprometer uma taxa ainda menor dos seus ganhos.
É importante que essa taxa também leve em consideração algum investimento que seja destinado a uma reserva de emergência, evitando possíveis adversidades.