Mercado imobiliário fecha o ano com crescimento nas vendas e traz novas perspectivas para 2021
Confira um balanço sobre o setor nos últimos meses de 2020 e o que esperar para este ano.
2020 foi um ano ímpar para o mercado imobiliário. A recuperação prevista por profissionais do setor foi abalada pela pandemia, medidas de isolamento e aumento na taxa de desemprego.
Porém, o mercado soube se adaptar, abarcando novas demandas que surgiram – como a procura por imóveis maiores, influenciada pelo home office – e as oportunidades econômicas – como a queda da taxa Selic de juros, facilitando o financiamento imobiliário.
Além disso, corretores e clientes, seguindo as medidas sanitárias sugeridas pela OMS, encontraram novas formas de negociação, mediadas, principalmente, pela tecnologia: visita virtual ao imóvel, fotografia 3D, contratos assinados digitalmente, entre outras mudanças que corroboraram para que as vendas não parassem.
Por esses motivos, mesmo em um ano com tantos empecilhos econômicos e de saúde no país, o setor imobiliário cresceu. Segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em julho de 2020, após alguns meses de quedas, houve aumento de 21,1% nas vendas de imóveis, em comparação ao mesmo período de 2019.
Esse ritmo de retomada foi mantido nos últimos meses do ano, no acumulado de 12 meses (dezembro de 2019 a novembro de 2020), o aumento de unidades vendidas foi de 4,5%, ainda que o número de unidades lançadas, no mesmo período, tenha caído 18,6%.
Sendo assim, para 2021, a perspectiva é que os empreendimentos que não tiveram seu lançamento ano passado sejam lançados este ano. O número de vendas deve continuar crescendo, influenciado tanto pelas mudanças estabelecidas na vida dos brasileiros durante a pandemia, quanto pela instabilidade financeira do país, o que faz com que o investimento em imóveis se torne cada vez mais atrativo por ser mais seguro.
Além disso, o setor certamente continuará a integrar a tecnologia aos seus processos de compra e venda, facilitando as negociações e tornando-as mais seguras até a distribuição completa da vacina para o coronavírus.