Comprar ou alugar um imóvel?
Mudanças no cenário econômico trazem boas oportunidades para investimentos no setor imobiliário.
Para aqueles que procuram um imóvel, a decisão de comprar ou alugar sempre gera impasses. Além de levar em conta aspectos pessoais (como perfil do morador e uso do imóvel), o veredito deve vir acompanhado de uma análise do mercado e de alguns aspectos econômicos.
Segundo especialistas, por muito tempo, alugar era a melhor opção, porém, recentemente, o novo contexto econômico fez esse cenário mudar.
Conheça nossos apartamentos à venda em Vila Madalena!
Juros menores para empréstimos e financiamentos
Um dos motivos é a mudança na taxa de juros. 2020 começou com mais cortes na taxa básica de juros, a taxa Selic. Em março deste ano, pela sexta vez consecutiva, a taxa sofreu corte, chegando a 3,75% ao ano – historicamente, o menor valor até hoje.
Como a Selic influencia todas as taxas de juros do país, inclusive as de empréstimos e financiamentos, as taxas para financiamentos imobiliários também caíram, tornando a compra mais atrativa ao consumidor.
Desvalorização da renda fixa
Outra mudança no cenário econômico que influencia a decisão é a desvalorização da renda fixa. Para calcular se é mais vantajosa a compra ou o aluguel de um imóvel, uma conta a ser feita é comparar o rendimento em renda fixa, do montante a ser investido, com o valor do aluguel a ser pago. Se o rendimento for igual ou superior ao valor do aluguel, a compra poderia ser menos vantajosa.
Porém, com a queda na taxa de renda fixa – que atualmente está em torno de 0,30% ao mês – o retorno já não é superior ao valor do aluguel, fazendo com que, portanto, a compra seja mais rentável.
Aproveite a oportunidade de adquirir um apartamento no Paraíso e viver em um dos melhores bairros da cidade!
Aquecimento do setor e alta da oferta
Segundo informativos da ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), houve crescimento dos financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Em comparação aos mesmos meses de 2019, a alta foi de 42,7% em janeiro e 31% em fevereiro deste ano, o que refletiu em um aquecimento do setor.
Outra mudança no mercado está relacionada à alta da oferta. Com a crise econômica e as mudanças provocadas pelo coronavírus, muitos imóveis estão sendo colocados à venda, o que contribui para a queda dos valores.
Sendo assim, embora a pandemia possa trazer a sensação de instabilidade, dois indicativos são percebidos: o aumento no número de financiamentos, no começo do ano; e o fato de o momento de crise poder gerar oportunidades de compra para alguns.
Por essas razões, no cenário atual, a compra tem se mostrado melhor que o aluguel. Para fazer as contas, leve em consideração os fatores aqui apontados (como taxa de juros, rendimento da quantia investida na compra em renda fixa, etc) e também questões mais pessoais (como o montante disponível para investimento e as reservas financeiras).