Financiamento ou consórcio: entenda as diferenças e veja qual a melhor opção
Escolha deve levar em conta o perfil do comprador.
A compra de um bem (como um imóvel) exige alguns planejamentos, sobretudo, o financeiro. Aqueles que buscam opções de parcelamento do valor já devem ter se deparado com uma série de propostas de financiamento ou consórcio.
Porém, antes da escolha, é importante entender quais as diferenças entre essas duas modalidades para, então, decidir qual delas é a melhor. Vamos lá!
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Características
Pelo financiamento, o banco ou instituição financeira contratada irá comprar o bem desejado para o contratante, que irá pagar o valor devido em uma quantidade de parcelas estipulada por contrato. Ou seja, o financiamento é, em resumo, uma compra parcelada intermediada por uma instituição.
Já no consórcio, um grupo de pessoas físicas e/ou jurídicas se une para comprar um bem, comprometendo-se a pagar uma quantia mensalmente, constituindo um fundo comum (um tipo de poupança coletiva), administrado por uma instituição financeira. Esse montante é usado para comprar o bem de todas as pessoas do grupo em uma ordem definida por sorteio ou por lance. No primeiro caso, quando o número de uma pessoa é sorteado, ela recebe o crédito; e, no segundo, aquele que der o maior lance recebe o crédito primeiro.
Pré-requisitos
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No caso do financiamento, o banco, antes de aprovar o negócio, irá consultar a situação financeira do cliente junto aos órgãos de proteção ao crédito (Serasa ou SPC). Além disso, é comum que as instituições financeiras solicitem que o comprador tenha de 20% a 30% do valor do bem desejado, além de comprovação de renda. Outros pré-requisitos podem ser necessários, dependendo de cada banco. Por isso, caso você opte pelo financiamento, consulte qual instituição ou plano se enquadra melhor no seu perfil.
No consórcio, não é necessário valor de entrada ou comprovação de renda, e a consulta aos órgãos de proteção ao crédito é feita quando o comprador é contemplado (por sorteio ou lance). Ou seja, se, na contratação, a pessoa tiver sua situação irregular, ela terá um tempo para quitar seus débitos sem afetar o recebimento do valor.
Juros e taxas
Os encargos do financiamento variam muito de instituição para instituição. É possível fazer acordos com taxas fixas, que se mantêm até a quitação do débito, ou taxas variáveis, que sofrem alterações entre as parcelas.
Como noticiamos aqui no blog, recentemente a taxa de juros dos financiamentos imobiliários teve queda histórica, trazendo oportunidades para aqueles que optarem por essa modalidade.
Já no consórcio, não são cobrados juros, mas sim uma taxa de administração, que varia de acordo com a administradora, e costuma ser diluída nas parcelas. Outras taxas variam, dependendo da instituição financeira.
Em ambos os casos, é importante que, antes de contratar o serviço, o cliente esclareça todas suas dúvidas sobre as taxas cobradas e suas variações, para que não haja contratempos.
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Qual a melhor opção?
A grande diferença entre os dois é a disponibilização do crédito. Ainda que o custo final da aquisição do imóvel, pelo financiamento, costume ser maior, assim que o crédito for aprovado, a compra do bem já pode ser feita. Sendo assim, essa opção é mais vantajosa para aqueles que precisam da compra imediata.
No consórcio, mesmo que haja a possibilidade de adiantar o recebimento do crédito por meio de lances, o contratante precisa considerar que, em um consórcio de, por exemplo, 15 anos, pode ser que ele seja o último a ser contemplado. Com isso, essa modalidade é uma boa opção para aqueles que não têm pressa em adquirir o bem.