5 perguntas que todo líder se deve fazer
Quem comanda o barco é o que deve olhar à frente, para onde se está indo. Mas também a pessoa que verá se todo o trabalho está sendo realizado para isso acontecer. Por isso, é importante sempre, como líder, se autoanalisar para que a visão não fique distorcida e o barco continue a navegar.
Separei algumas perguntas que todo/toda líder se deve fazer para que a empresa sustente um crescimento sólido.
1. A empresa é diferenciada?
A diferenciação envolve desde estratégias de precificação, evolução da proposta de valor, entrega de qualidade de serviço, redução do tempo de resposta, realização da venda cruzada e entrega de uma experiência única ao cliente. Empresas líderes em todos os setores estão puxando essas pautas seja em espaços físicos, em canais digitais ou em plataformas. Além disso, é saber estruturar e tocar a estratégia durante todo o ciclo do lead.
Em mercados com ritmos de crescimento mais lentos e com vendas mais difíceis de se obter, o que o líder precisa fazer é se perguntar: por que um cliente nos escolheria? Como nos diferenciamos? Como aumentamos a participação de mercado? A boa notícia é que impulsionar a diferenciação está inteiramente sob o controle da própria empresa, desde que os líderes mantenham um foco preciso nessas áreas.
É como gerir uma orquestra e confiar naqueles que tocam os instrumentos.
2. Estamos aptos para o crescimento?
O crescimento lucrativo é um imperativo e deve ser autofinanciado – ou seja, não depender TANTO de investidores. Isso porque eles/ investidores provavelmente não tolerarão a deterioração das margens para financiar o crescimento ou a falta de crescimento. Então, o que se faz? A resposta: fique em forma e financie seu próprio crescimento. Tornar-se apto para o crescimento autofinanciado e esteja inteiramente sob o controle da própria empresa. Se vier alguém para dar um suporte, bom. Se não, você saberá andar com as próprias pernas.
3. Os gastos com TI são eficazes e estão nos níveis corretos?
O futuro de muitas empresas depende de se reinventar continuamente na tecnologia. Isso significa alcançar a verdadeira diferenciação do cliente — a um custo menor.
No entanto, para muitas empresas, a reinvenção ainda está longe e os benefícios de um forte investimento em tech ainda parece distante. Se sua empresa se enquadra nessa categoria, esse mercado provavelmente exigirá que você olhe para ele.
Como líder, você pode fazer pontes com empresas que possuem essa pegada de tecnologia. O futuro é conjunto e parcerias podem – e devem! – ser bem-vindas. Procure, assim, maneiras de incorporar análises em processos para conduzir uma tomada de decisão melhor e mais rápida, com automação, digitalização de infraestrutura e TI de autoatendimento vistas como principais prioridades para economia de custos e produtividade.
4. O portfólio de negócios é muito complexo?
As empresas estão migrando para formas mais diretas de sobreviver: principalmente com o uso da tecnologia. Assim, se reinventando, passando por transições de energia, navegando em tensões situacionais e vendo os benefícios de ser uma empresa sendo testada em um mundo fragmentado.
Como resultado dessas forças, muitos estão se perguntando se seu portfólio de negócios faz sentido. Estamos vendo grandes empresas criarem determinados negócios bem específicos para levantar capital para ajudar a financiar as transições necessárias – ou para simplificar o negócio como um todo, a fim de aumentar a probabilidade de uma sobrevivência bem-sucedida. Determinar o que deve estar dentro ou fora do portfólio de uma empresa está inteiramente sob o controle do/da líder.
5. Como mitigamos o risco?
O risco é algo que deve ser delimitado frequentemente. As empresas enfrentam risco de continuidade da cadeia de suprimentos, risco de concentração nos mercados onde vendem e compram, risco de acessibilidade de energia e riscos adicionais relacionados à inflação, regulamentação, percepção pública, precisão de dados, segurança e muito mais…
Para mitigar esse panorama, é necessária uma avaliação de risco objetiva e um fechamento de lacunas. As empresas estão trabalhando para diversificar as cadeias de produtos, para automatizar e terceirizar, para mitigar a inflação e investir para fechar essas lacunas de risco. O gerenciamento proativo de riscos é mais um ativo em potencial do que nunca, e as empresas que os gerenciam com sucesso provavelmente não se intimidarão nas dificuldades que irão surgir durante seu crescimento.
Quais possibilidades estão por vir?
A partir desses questionamentos, é possível traçar rotas mais seguras. A resposta não vai ser tão simples, mas com cautela e muito trabalho é possível, sim, criar um ambiente mais sólido, robusto e que todos se beneficiem do crescimento da empresa.